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Senado aprova projeto que limita prazo para escutas autorizadas pela Justiça
Cada prorrogação dependerá de nova decisão judicial, que será baseada na fundamentação da autoridade policial responsável pelo inquérito.
Para garantir a votação, os integrantes da CCJ fizeram um acordo, uma vez que os senadores Francisco Dornelles (PP-RJ) e Marconi Perillo (PSDB-GO) consideraram um "exagero" o período de 360 dias de escuta policial.
"Não tem como combinar com a quadrilha o tempo do crime. É necessário um ano para as investigações", disse o senador Aloizio Mercadante (PT-SP).
Na mesma linha da resolução do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), a proposta estabelece procedimentos para as autorizações judiciais de escutas telefônicas nas investigações policiais, como a descrição precisa e por escrito dos fatos investigados e a existência de indícios suficientes do crime.
O projeto agrava a pena para o uso ilegal de interceptações telefônicas. A pena prevista é de dois a cinco anos de prisão, além de pagamento de multa. No caso de servidor público, a pena será agravada em 50% --podendo chegar em no máximo 7,5 anos.
A proposta foi aprovada em caráter terminativo, ou seja, não precisa passar pelo plenário do Senado antes de ser enviada à Câmara dos Deputados.
Comércio de grampos
Uma emenda do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) proíbe a comercialização dos equipamentos para interceptação telefônica, incluindo aparelhos de informártica e equipamentos de varredura. Pelo texto, a venda desses produtos só poderá ser feita após a regulamentação do Ministério da Justiça.
Projeto do senador Romeu Tuma (DEM-SP), aprovado pela Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, obriga as empresas fabricantes de equipamentos de escutas telefônicas repassarem à PF os dados cadastrais dos compradores desses aparelhos. O projeto será analisado pela CCJ.
O texto prevê que a comunicação dos dados cadastrais dos compradores de equipamentos de escuta deve ser feita pelos próprios fabricantes dos aparelhos --que a partir da aprovação do texto vão passar a ter como obrigação elaborar uma lista cadastral de todos os compradores. O senador vai tentar incluir no texto, quando chegar à CCJ, dispositivo para criminalizar as empresas fabricantes de equipamentos de escutas que não repassarem os dados cadastrais à PF.
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