Cobrança da torcida incomoda jogadores da seleção brasileira
"Sabemos que os torcedores do Rio e de São Paulo são os que mais cobram, mas temos que nos acostumar. O negócio é jogar futebol", disse Robinho.
Jogadores consagrados como Cafu e Raí já sofreram com a ira da torcida carioca. Em 1998, próximo do embarque para a França, foram hostilizados na derrota para a Argentina, por 1 a 0, no Maracanã.
"Sei que os torcedores do Rio cobram muito, mas temos que entendê-los. Acredito que a torcida vai de acordo com o espetáculo. Se estivermos bem, eles vão ficar do nosso lado", disse o atacante Luís Fabiano, do Sevilla.
Ao contrário das outras apresentações da seleção no Brasil nessa eliminatória, o estádio carioca não deverá lotar. Dez dias depois do início das vendas, os bilhetes ainda eram negociados com pequenas filas nos pontos de venda.
A entidade decidiu também esvaziar a festa no estádio. A CBF não vai montar o seu tradicional camarote, que serve de palco para celebridades e políticos, e também cancelou as homenagens antes do jogo. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, achava que a campanha da seleção nas eliminatórias não justificava a badalação.
Já os patrocinadores oficiais da CBF vão montar camarotes no estádio, que tem capacidade para 45 mil pessoas.
Esta será a primeira partida da seleção principal no estádio, erguido para o Pan-2007. A obra custou cerca de R$ 400 milhões. O dinheiro foi gasto pela Prefeitura do Rio.
No ano passado, o time olímpico disputou um jogo no Engenhão e perdeu para uma seleção do Campeonato Brasileiro, por 3 a 0, no estádio praticamente vazio.
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