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Nacional
Terça - 09 de Setembro de 2008 às 14:48

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As mulheres têm escolaridade superior à dos homens e estão ocupando mais espaço no mercado de trabalho. As informações fazem parte de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (9) Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), realizada em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem).

Segundo o levantamento, 46% das mulheres trabalhavam em 1996. Em 2006, o número subiu para 52,6%. Apesar do crescimento, o Ipea informa que os homens ainda têm os melhores cargos e os salários mais altos.

Já em casa, elas estão cada vez mais no comando. A pesquisa destaca o crescimento de mais de dez vezes no número de famílias formadas por casais em que a mulher é quem garante a maior parte da renda. São mais de 2,2 milhões de famílias desse tipo no país.

Ainda de acordo com os pesquisadores, o número de famílias chefiadas por pais solteiros, separados ou viúvos também cresceu. Em 1993, eram 2,1% do total. Em 2006, o índice subiu para 2,7%. O crescimento é pequeno, mas mostra uma tendência de mudança no papel do homem.

Perfil por cor

O Ipea traçou também o perfil por cor da sociedade brasileira e mostrou que o número de brasileiros que se declaram negros aumentou. Nas zonas urbanas, a proporção subiu de 42%, em 1993, para 47% em 2006.

E a desigualdade continua grande. De acordo com a pesquisa, os negros têm menos escolaridade, começam a trabalhar mais cedo e ganham salários menores. Os dados apontam que, em 2006, os negros recebiam, em média, R$ 502 por mês. Os brancos, R$ 986,50 pelo mesmo período.





Fonte: , com informações do Jornal Hoje

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