Família de Mr. Gay Brasil descobriu sobre concurso pela web

A família de Marcos Igor Grabowsky, eleito o gay mais bonito do Brasil no concurso realizado sábado (6), só ficou sabendo que o modelo de 22 anos participaria do evento depois de uma coincidência em um site de relacionamento na internet. Tudo começou quando uma prima encontrou Grabowsky no Orkut e pediu o contato dos pais dele.

“Uma prima de Foz do Iguaçu (PR) me encontrou no Orkut pelo sobrenome. Para passar o contato dessa prima, que queria muito falar com meu pai, eu acabei tendo de contar todos os detalhes do concurso para ele, porque ela sabia”, explica Grabowsky, que havia sido convidado a representar Goiânia no Mr. Gay Brasil 2008.

“Antes, eu tinha falado apenas que era um concurso, não um concurso gay. Quando eu comecei a contar, ele me surpreendeu e falou que queria saber sobre todos os detalhes. Ele me apoiou e foi uma atitude muito legal da parte dele”, diz.



Atualmente, Grabowsky tem um excelente relacionamento com a família, mas nem sempre foi assim. “Há alguns anos, minha família chegou a pedir que eu saísse de casa por conta da minha opção sexual, mas hoje em dia sou aceito, posso levar o namorado em casa. Eles são maravilhosos”, afirma.

Repercussão

A conquista do título do Mr. Gay Brasil 2008 transformou o modelo em uma verdadeira celebridade em Goiânia. O jovem recebeu inúmeras ligações de amigos e parentes orgulhosos pela vitória, que aguardam ansiosos pelo seu retorno à cidade.

“Minhas irmãs sempre me apoiaram e ficaram muito felizes por mim. Todo mundo gostou. Foi uma honra representar e divulgar o nome da cidade e vencer o concurso”, diz o modelo, que ainda não sabe quando poderá voltar a Goiânia por causa dos compromissos profissionais.

Mas engana-se quem pensa que a fama transformou a personalidade do jovem. Grabowsky quer usar a influência de seu título em benefício das outras pessoas.

“Ser famoso não é o mais importante. O que eu quero é levar bem o título, usar a minha imagem em um sentido social e ajudar a acabar com o preconceito, que a gente não pode ignorar”, diz.