Medicamentos vencidos é caso de polícia, não de CPI, diz deputado
O deputado estadual Walter Rabello (PSD) acredita que o escândalo dos medicamentos de alto custo vencidos seja um caso para ser tratado pela polícia e não por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
“Essa questão dos medicamentos não é caso de CPI, é caso de polícia. Vai abrir CPI para descobrir o que? Que o Governo compra medicamentos sem critério algum? Isso a gente já sabe”, afirmou o parlamentar.
O peessedista ainda afirma que a CPI não teria qualquer função, uma vez que o Ministério Público já está no caso – quando uma comissão parlamentar de inquérito é concluída com parecer de irregularidade, toda investigação é enviada ao MP.
O requerimento para a CPI já foi aprovado, mas ela ainda está na fila para instalação por que atualmente já correm outras três, o máximo permitido, simultaneamente, pelo Regimento Interno da Assembleia Legislativa.
Somente após o encerramento de uma das três CPIs corrente – PCHs, MT Saúde e Telefonia Móvel – poderá ser instalada a investigação sobre os medicamentos vencidos. Apesar de o inquérito sobre as PCHs ser o mais antigo – existe desde 2011 -, a mais próxima de terminar é a do MT Saúde, cujo relatório deve ser entregue na próxima semana e votado até o dia 27.
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