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Economia
Quinta - 04 de Setembro de 2008 às 08:57

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O mês de agosto fechou com uma boa notícia para a população de baixa renda. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (4) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a variação de preços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos ficou negativa em 0,32% no mês, enquanto a taxa para o conjunto da população (calculada pelo IPC-BR) verificou alta de 0,14% no mesmo período.

A deflação registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) foi puxada pela queda média de 1,35% nos preços dos alimentos, que têm maior peso sobre este indicador do que sobre o IPC-BR.

Segundo a FGV, a taxa do IPC-C1 de agosto é a menor desde junho de 2006, quando ficou negativa em 0,57%. O resultado leva o índice acumulado em 12 meses até agosto de 2008 a 8,45%, registrando o primeiro recuo após cinco meses de aceleração. Nessa comparação, no entanto, a taxa ainda supera a do IPC-BR, que acumula alta de 5,93%.

Taxas acumuladas

Em 12 meses, a alta acumulada pelo grupo alimentação ficou em 15,85% em agosto, um recuo de três pontos percentuais frente à taxa de julho. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram arroz e feijão (de 80,21% para 68,12%), hortaliças e legumes (de 26,92% para 12,71%), laticínios (de -2,29% para -9,91%) e carnes bovinas (de 45,01% para 40,36%).

Os grupos vestuário (de 5,25% para 4,69%) e saúde e cuidados pessoais (de 4,77% para 4,61%) também apresentaram recuos em suas taxas acumuladas em 12 meses.

Em contrapartida, os grupos habitação (de 3,34% para 3,69%), educação, leitura e recreação (de 4,36% para 4,85%), transportes (de 2,53% para 2,56%) e despesas diversas (de 4,36% para 5,55%) registraram acréscimos em suas taxas de variação.





Fonte: G1

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