Encerrada colheita de milho safrinha em Mato Grosso
A colheita do milho safrinha praticamente encerrou em Mato Grosso, com as regiões contabilizando bom rendimento. Apenas no extremo Sul, até o final da semana passada, as máquinas avançavam sobre alguns talhões. A confirmação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea), que aponta ainda destaque para a região Oeste, que teve sua média de produção elevada, graças ao desempenho de Sapezal.
Segundo o instituto, no Oeste mato-grossense a safra atingiu 4.960 quilos por hectare. No Médio Norte, 4.656 quilos por hectare. No Sudeste, outros 4.584 quilos por hectare, no Centro-Sul 4.485 e no Nordeste, outros 4.090. Levantamento divulgado pelo Imea indica que “o recorde de produção de milho tem como responsáveis seus dez maiores produtores dos quais oito também estão entre os dez maiores da soja”.
Juntos, acrescenta o instituto, “estes respondem por 622% do total produzido no Estado. A maior área cultivada possibilitou a Sorriso manter-se como líder na produção de grãos do pais”. As chuvas que provocaram atraso no plantio e colheita da soja, levando os agricultores a plantarem milho fora do período ideal, contribuíram para perdas de produtividade nas últimas áreas colhidas.
No Estado, o rendimento obtido na média geral ultrapassou a casa das 77 sacas por hectare. Em Sapezal foram 88. Lucas do Rio Verde e Primavera do Leste atingiram 82. Já em Sorriso, computados 81,5. “O rendimento na região Médio Norte e Sudeste foi excelente nas primeiras áreas colhidas, porém, caíram significativamente no decorrer dos trabalhos, mas mesmo assim as medias finais foram inéditas”, pondera o Imea.
No mercado disponível, poucos negócios fechados. Alguns acordos se concretizaram em Tangará da Serra por R$14 e até R$14,30, Nova Mutum por R$13. Negócios mais freqüentes no Sul do Estado, porém, apenas pequenas quantidades. Os preços praticados ficaram de no máximo R$14 em Guiratinga. Na região de Primavera do Leste e Campo Verde, até o final da semana passada, as corretoras pagaram até R$15 enquanto as multinacionais indicavam apenas R$14.
Comentários