Garibaldi manda investigar se grampos no STF partiram do Senado
Garibaldi não descarta determinar a realização de uma varredura na Casa para identificar possíveis grampos, mas inicialmente pediu apenas a investigação preliminar.
A decisão foi tomada um dia depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinar o afastamento da cúpula da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) até a Polícia Federal concluir a investigação sobre a interceptação de uma conversa do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Parlamentares levantaram a suspeita de que os grampos podem ter origem no próprio Senado e não no STF.
Reportagem de Alan Gripp, publicada na edição de hoje da Folha, informa que a a interceptação da conversa entre Demóstenes e o presidente do STF pode ter ocorrido por meio de grampo feito no telefone celular do magistrado.
A hipótese --levantada por investigadores federais ouvidos--sustenta-se na informação de que a troca de ligações entre o ministro e o senador, com o auxílio de secretárias, ocorreu por meio de três linhas: o celular de Mendes e duas linhas fixas do tipo PABX, que são mais difíceis de serem interceptadas.
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