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Nacional
Terça - 02 de Setembro de 2008 às 10:13

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Médicos alertam que a combinação de estresse, ansiedade e os quitutes da culinária baiana podem ser a causa de obesidade em Salvador. A cidade ganhou o título de capital com mais mulheres acima do peso. A culpa pode ser dos quitutes da culinária regional.

Moqueca, vatapá e caruru são pratos que pelo menos uma vez na semana estão na mesa do baiano. Há também quem prefira uma feijoada, rabada ou cozido. “É muita comida boa, muito tempo, não tem como não comer”, diz uma baiana.

As iguarias típicas da Bahia são famosas e a grande estrela dessa tão apreciada culinária é o acarajé. Comer essa delícia é um ritual comum entre os baianos. Parece algo inofensivo, mas ingerir cerca de 600 calorias de uma só vez pode explicar porque há tanta gente acima do peso em Salvador, a começar por muitas baianas que preparam o acarajé.

“Deve ser por causa do cheiro. Fica o dia todo fazendo. Não belisca, prova. Tem que provar um pouquinho de cada coisa e engorda”, aponta a baiana de acarajé Cláudi de Assis.

Segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde, mais da metade dos habitantes de Salvador está acima do peso. As mulheres são maioria. Na Bahia são 13,7%.

“Estresse, ansiedade, depressão que acabam levando o paciente a algum tipo de fuga. Uma das fugas pode ser a compulsão alimentar. Somado a isso, a Bahia é um ambiente propício, com alimentos calóricos, cocadas, frituras, que reforçam a obesidade”, explica o cirurgião de obesidade Nilton Kawahara.

A esteticista Maria de Lourdes abusou de pratos gordurosos e perdeu o controle do peso. O ponteiro da balança atingiu 180 quilos. “Eu não conseguia tomar banho, dormir, porque tinha apnéia do sono, não brincava com minha filha”, lembra.

A cirurgia de estômago foi a solução para a esteticista ganhar uma nova vida. “Hoje tenho o prazer de brincar com minha neta. Não pensei que fosse viver para isso. Estou muito feliz”, comemora a esteticista.





Fonte: G1, com informações do Bom Dia Brasil

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