Ex-presidiário assassinado a pedradas em Cuiabá
O primeiro assassinato do mês de setembro foi também um dos mais violentos de ano. Um ex-presidiário foi executado com várias golpes de pedradas, principalmente na cabeça e ainda teve o rosto deformado. A Polícia acredita que o assassinato esteja envollvido em um “acerto de contas”, uma “queima de arquivo”, uma briga por disputada de poder na parte baixa do bairro Bela Vista, na Capital.
A vítima, o ex-presidiário Renato da Silva Amorim, o “Cabral”, de 27 anos, ainda chegou a ser levado para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC) no final da madrugada de ontem, mas não resistiu em morreu à caminho do hospital.
O corpo de “Cabral” foi liberado por investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) no início da manhã para o Instituto Médico Legal (IML). “O rosto da vítima ficou bastante deformado”, informou um funcionário do IML.
“Cabral”, que tinha várias passagens pela Polícia em crimes de roubo, furto, homicídio, porte ilegal de arma de fogo e tentativa de assassinato, era morador da Rua 08 do bairro Bela Vista. Eler saiu há pouco tempo da Penitenciária Central de Cuiabá e estava em liberdade condicional depois de ter cumprido mais de três anos de pena em crime de homicídio.
Antes de ser baleado em uma das pernas e preso pelo então delegado José Rosa, titular da DHPP, “Cabral” chegou a ser apontado como um bandido de alta periculosidade com campo de atuação criminosa nos bairro Bela Vista Canjica, Carumbé e região.
“Esse homem que tinha o apelido de Cabral, ou ”Cabralzinho“, era uma espécie de terror da região do Bela Vista. Foi preso, passou um bom tempo atrás das grandes, mas agora estava solto. Dizem que ele havia parado e que não estava se envolvendo em nada de errado nos últimos tempos. Por isso a morte dele é uma surpresa. Só que o Cabral ainda tinha muitos inimigos, inclusive vítimas e até seus concorrentes no mundo do crime”, comentou um policial da DHPP que conhecia “Cabral” e a vida dele.
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