Presidente da OAB-MT desmente 'manobra' na escolha pelo voto aberto
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, diz que não houve manobra para evitar a defesa do voto direto. Ele explicou que ninguém possuía procuração para falar em nome do conselheiro Ricardo Nery, autor da proposta do voto direto.
Faiad também afirmou que havia quórum suficiente para realizar a votação. De acordo com o presidente, o conselho conta com 26 conselheiros e mais de 20 estavam presentes. “Não houve manobra nenhuma. Foi tudo muito normal. A maioria dos conselheiros estava presente e foi unânime a escolha pelo voto aberto”, argumenta.
A reunião do Conselho foi marcada por tumulto na última sexta-feira (29) devido a votação do pedido de voto direto para eleição do Quinto Constitucional de desembargador do Tribunal de Justiça. O advogado Paulo Taques que faria a defesa em nome de Ricardo Nery conta que o processo era o número 15 da pauta, no entanto Faiad alterou para o primeiro e votou a proposta antes de muito conselheiros terem chegado ao local. Taques era um dos que estava chegando ao local quando realizaram a votação.
Segundo Faiad, a ordem de votação foi alterada porque houve um pedido e além do mais toda a imprensa aguardava o julgamento do Voto Direto. “Não seria justo fazer todo mundo ficar esperando e alguém pediu para alterar a ordem de votação e foi acatada”, explica.
Francisco Faiad também já avisou que o voto direto pode ser proposta para próxima eleição. “O problema é que o voto direto só foi proposto após a abertura do processo de escolha para o Quinto. As inscrições já estão abertas. Temos quatro inscritos. Não podemos mudar agora”, explica.
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