Arcanjo tinha cerca de seis mil empregados .
Seis mil empregados, uma renda mensal de R$ 40 mil somente com o aluguel de imóveis e R$ 120 milhões disponíveis para giro em 5 factorings. Isso era o que João Arcanjo Ribeiro afirma que tinha antes de ser preso. As declarações foram dadas ontem, quando ele aceitou falar pela primeira vez à Justiça Federal no processo que responde por sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
O "Comendador" chegou em Cuiabá às 11h45 e foi direto para a Justiça Federal. Mais magro e com aparência mais velha, permaneceu no local até por volta das 15h30. A última vez que Arcanjo tinha vindo para a Capital foi em abril deste ano.
Sobre sua vida pessoal afirmou ainda que começou a trabalhar aos 15 anos em um mercado de um parente. Se licenciou da Polícia Civil na década de 80 e iniciou a atividade de garimpeiro, na lavra de ouro.
Com a "evolução do negócio", passou a se dedicar exclusivamente a atividade empresarial, "da qual resultou na deflagração de diversas outras atividades, nos mais diversos ramos".
Arcanjo enumerou suas atividades na hotelaria, fazendas -como a de piscicultura com produção mensal de 500 toneladas -, frota de táxi, shopping, factorings, 2 concessões de rádio, um edifício garagem, construtora, cassino, 3 fazendas com aproximadamente 15 mil cabeças de gado, e até a implantação do jogo do bicho. Afirmou que exerce atividades em Cuiabá e nos EUA.
Comentários