MPF encontra nepotismo de 1.817 pessoas na UnB
O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF), além de propor uma ação pedindo o cancelamento de contratações temporárias e terceirizadas na Fundação Universidade de Brasília (FUB/UnB), descobriu um dos casos mais rumorosos de nepotismo no Brasil.
Segundo ação do procurador da República Rômulo Moreira Conrado, foi descoberta na FUB a existência de 1.817 pessoas com parentesco entre si. A análise, diz o comunicado à imprensa do MPF/DF, é da Controladoria Geral da União (CGU). Rômulo diz que os contratos são usados para “reprováveis práticas de favorecimento político”.
Na ação civil pública entregue à Justiça na última segunda-feira (25), o MPF pede a substituição dos contratados ilegalmente e a realização de concurso público no prazo de 180 dias. Cerca de 2,2 mil profissionais teriam sido contratados irregularmente, segundo o MPF/DF. "No caso específico da FUB, o quadro de nepotismo e apadrinhamento de terceirizados é alarmante", diz o texto da ação.
O Congresso em Foco entrou em contado com a assessoria de imprensa da UnB e aguarda as alegações da universidade sobre o caso. O decano de administração da UnB, Carlos Teatini, é quem deve apresentar as alegações da instituição sobre a denúncia formulada pelo MPF/DF.
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