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Economia
Quarta - 27 de Agosto de 2008 às 09:22

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O ditado popular diz que emprego não cai do céu! Por isso, desde cedo, o brasileiro aprende a batalhar, e muito, por uma colocação no mercado. Mas diante da grande oferta em algumas áreas em Mato Grosso acabam sobrando vagas, como é o caso da construção civil.

Nos bairros da periferia de Cuiabá, os moradores são até surpreendidos com um chamado inédito. A oportunidade de trabalho está batendo à porta de muita gente.

Um carro de som anuncia nas ruas oportunidades de trabalho para atrair interessados. Essa cena é considerada comum nas cidades este ano. “Foi uma surpresa para o povo, né?” disse a empresária Maria Geni Geraldo, responsável pelos anúncios.

Bairros de periferia

O alvo da empresária são os bairros de periferia, onde o número de moradores é maior. A novidade chama a atenção das pessoas. “Eu nunca ouvi falar nisso”, disse a cozinheira industrial Elinei Marques.

Delson tem esposa e duas filhas pequenas para cuidar. Ele é marceneiro e está desempregado há três meses. A situação ficou crítica, mas graças aos anúncios ele já sabe onde procurar emprego. “Vou me cadastrar no Sine para ver se consigo o emprego para melhorar a situação, que está difícil”, disse o desempregado Delson Paes de Arruda.

600 oportunidades

A coordenação do Sistema Nacional de Empregos colocou os carros de som nas ruas porque está com dificuldade de preencher as vagas existentes. O setor da construção civil é o que passa pela maior dificuldade. São cerca de 600 oportunidades de trabalho mas não há mão de obra qualificada para atender a demanda.

Só em uma obra em Cuiabá de 480 casas populares a construtora precisa de 80 pedreiros para inicio imediato. E a expectativa é que esse número de vagas aumente nos próximos meses. “Vai aumentando o trabalho principalmente para pedreiro, servente, carpinteiro, armador. Para o mês que vem se eu tivesse 200 pedreiros à disposição, eu contrataria”, afirmou a arquiteta e paisagista Lurdes regina Reami.

Ainda de acordo com a arquiteta, por falta de mão de obra, a empresa já teve que trazer profissionais de outros estados. "Trouxe profissionais do Maranhão para trabalhar em uma obra, já que não tem mão-de-obra local”, cocluiu a arquiteta.





Fonte: TVCA

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