Pesquisa aponta que pelo 2º ano consecutivo faltam profissionais qualificados
A falta de profissionais experientes nas áreas de finanças e contabilidade tem afetado empresas em todo o mundo, de acordo com o segundo relatório anual Robert Half Global Financial Employment Monitor. Pelo segundo ano consecutivo, mais da metade (56%) dos gerentes de finanças e RH ouvidos na pesquisa relataram dificuldade em encontrar candidatos qualificados. No Brasil, essa preocupação é ainda maior: 82% das empresas têm dificuldade em contratar. Esse número coloca o país em segundo lugar no ranking mundial, perdendo apenas para Hong Kong, que tem índice de 89%.
O relatório também mostra que a preocupação em reter talentos cresceu significativamente no último ano: 58% dos entrevistados em todo o mundo e 82% no Brasil se mostraram preocupados em perder seus executivos de alto nível para outras empresas.
O estudo foi desenvolvido pela Robert Half International, empresa especializada em recrutamento, e conduzida por uma firma independente de pesquisa. O documento inclui respostas de mais de 4 mil gerentes de finanças e RH em 20 países. É a primeira vez que o Brasil é incluído no levantamento – no país, 149 empresas responderam à pesquisa. A margem de erro é de 1,5%, para mais ou para menos, e os resultados tem índice de acerto de 95%.
"Os resultados do relatório deste ano refletem os desafios que gerentes em todo o mundo enfrentam para contratar e reter profissionais altamente qualificados nas áreas de finanças e contabilidade", diz Greg Scileppi, diretor de operações internacionais da Robert Half International.
O relatório indica que empregadores em todo o mundo estão gastando tempo e esforços significativos entrevistando candidatos em um esforço para conseguir sucesso na hora de contratar. Os participantes da pesquisa disseram que aguardam uma média de três entrevistas por candidato antes de preencher posições de média gerência. No ano passado, a média era de duas entrevistas. Empregadores também disseram usar profissionais temporários mais freqüentemente, e de níveis mais altos, do que nos últimos três anos.
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