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Nacional
Terça - 26 de Agosto de 2008 às 16:24

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Rio - O traficante Luiz Fernando da Costa, o "Fernandinho Beira-Mar", foi condenado hoje pelo juízo da 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba a 29 anos e oito meses de reclusão, além de multa pelos crimes de tráfico de drogas e armas e por lavagem de dinheiro. Sua nova pena foi concedida no processo da Operação Fênix, da Polícia Federal, cuja investigação durou ano e meio e a sentença foi prolatada nove meses depois da denúncia feita em dezembro.

A sentença diz que "Beira-Mar", mesmo preso, comandava a quadrilha com a ajuda de advogados e parentes, notadamente de sua mulher, Jacqueline Moraes da Costa, que transmitia os recados recebidos nas visitas ao preso. Segundo a decisão judicial, de doze apreensões de drogas e armas feitas durante as investigações, o material de seis foi enviado pela quadrilha. Ainda de acordo com a decisão, o material totalizava 462 quilos de cocaína, 26,9 quilos de maconha, 21,8 quilos de crack, 5,8 quilos de haxixe, duas metralhadoras, dois fuzis, duas pistolas e 1.477 cartuchos de munição.

Dos 21 denunciadas, 15 foram condenados entre eles a mulher de Beira-Mar, Jacqueline Moraes da Costa (25 anos e cinco meses), seu irmão, Ronaldo Alcântara de Moraes (18 anos e oito meses), a mulher de Ronaldo, Marcela de Brito Barradas (nove anos e 11 meses), o filho do traficante, Felipe Alexandre da Costa (cinco anos e dez meses de reclusão) e um dos cunhados de Fernandinho, Carlos Wilmar Portella Vanderlei (cinco anos de reclusão). Entre os absolvidos estão as duas irmãs do traficante - Débora Cristina e Alessandra da Costa - e o marido de Débora, Cid da Rocha Teixeira Filho.

Na lavagem de dinheiro, o grupo utilizava duas empresas em nome de familiares de Beira-Mar, a Chama Acesa de Caxias Comércio de Gás Ltda. (Chamagás) e a Júnior & Jacqueline Rio's Lava Jato Ltda. (JJ-Lavajato), ambas no município de Duque de Caxias (RJ). A sentença decretou o confisco de treze veículos, uma lancha, um avião, US$ 134,4 mil e seis imóveis, entre os quais a fazenda Campanai, que Beira-Mar mantinha no Paraguai.





Fonte: AE

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