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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Segunda - 25 de Agosto de 2008 às 16:36

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Distribuir 30 mil mudas de arvores frutíferas para assentamentos da reforma agrária na região do Vale do Araguaia, no Mato Grosso, até o final de 2008. Esta é a meta do projeto Renascer do Plantar, criado no ano passado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

A idéia de trabalhar com a distribuição de sementes e mudas surgiu quando o técnico descobriu que uma empresa da região que trabalha com o processamento de frutas nativas do cerrado não aproveitava as sementes. Idealizador do projeto, José Juarez então propôs que as sementes desperdiçadas fossem distribuídas em assentamentos para a produção de mudas.

“O projeto Renascer do Plantar tem o objetivo de incentivar os assentados do Incra e pequenos produtores do Médio Araguaia a voltar a praticar a cultura dos nossos antepassados agricultores”, diz o autor da idéia.

Juarez explica que esse projeto oficial é novo, mas a distribuição efetiva de sementes e mudas já existe desde o ano 2000. A estimativa do técnico é que até agora já tenham sido produzidas e distribuídas gratuitamente cerca de 50 mil mudas. Destas, cerca de 10% vingaram.

Atualmente, o Renascer do Plantar já envolve parceiros de diversos projetos de assentamento (PAs) no Vale do Araguaia, como Santo Idelfonso e Tamboril, de Novo São Joaquim, que receberam juntos cerca de sete mil mudas; Rancho Amigo, em Nova Xavantina, e Volta Grande, em Araguaiana, que receberam quatro mil mudas cada; mais mil mudas foram para Noidorinho/Vitória, em Campinápolis; e o PA Jaraguá, que recebeu oito mil mudas. Segundo o técnico, este último é o de maior sucesso. “Os parceleiros já estão colhendo os frutos e fazendo novas mudas a partir das sementes”, afirma.

O técnico agrícola quer mais incentivo para que sua idéia se fortaleça e diz esperar apoio também dos órgãos de assistência técnica ligados às prefeituras. “No assentamento Santo Idelfonso, por exemplo, perdemos aproximadamente 5.500 mudas de árvores frutíferas por falta de uma cerca que protegesse as plantas do ataque do gado”, contou Juarez. Ele relembra também que, em outra circunstância, faltou um caminhão para fazer o transporte das plantas e, quando enfim foi disponibilizado o veículo, já havia passado o período das chuvas.





Fonte: TVCA

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