Alimentos registram deflação pela 2ª semana seguida
A queda do indicador foi puxada pelo aprofundamento da deflação nos itens de alimentação, que ficaram, em média, 0,45% mais baratos – na menor taxa desde julho de 2006. Na semana anterior, a taxa do grupo foi de –0,06%.
Os principais destaques vieram de hortaliças e legumes (de -4,99% para -7,08%), carnes bovinas (de 0,24% para -0,41%), laticínios (de -0,53% para -0,84%) e óleos e gorduras (de -0,39% para -0,86%).
As maiores influências de baixa sobre o IPC-S também vieram dos alimentos. O preço do tomate recuou 27,22%, enquanto o da batata-inglesa caiu 8,17%. Já o leite longa vida ficou em média 1,98% mais barato.
Outros grupos
Também registraram recuos em suas taxas de variação na passagem da segunda para a terceira semana de agosto, contribuindo para a desaceleração do IPC-S, os grupos transportes (de 0,23% para 0,18%), vestuário (de -0,23% para -0,27%) e educação, leitura e recreação (de 0,09% para 0,06%). Nessas classes de despesa, destaque para o comportamento dos itens gasolina (de 0,25% para 0,14%), roupas (de -0,51% para -0,74%) e passeios e férias (de 0,70% para 0,36%).
Em contrapartida, os grupos despesas diversas (de 0,71% para 0,97%), habitação (de 0,81% para 0,85%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,52% para 0,54%) registraram elevações em suas taxas de variação.
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