Superaquecimento seria o problema no avião acidentado
O subdiretor-geral de Operações da Spanair, Javier Mendoza, confirmou em entrevista que o comandante do vôo JK 5022 voltou com a aeronave ao portão de embarque antes de começar a decolagem depois de ter detectado e informado sobre um problema de "aquecimento excessivo em uma válvula de entrada de ar".
O dispositivo estava localizado em frente ao aparelho, sob o cockpit. O problema foi solucionado com o desligamento da válvula, o que, segundo Mendoza, é o procedimento padrão nesses casos, e o avião foi autorizado a voltar à pista de decolagem.
Segundo a companhia, ainda não está claro se esse problema tem relação com o acidente.
A Espanha deu início aos três dias de luto pelo acidente tentando identificar as 153 pessoas que morreram. De acordo com a agência de notícias Associated Press, 14 corpos já foram reconhecidos. Já segundo o jornal "El Mundo", 37 cadáveres foram identificados.
O número de feridos internados é de 19. Na noite desta quinta-feira, dois deles estavam em estado "muito grave". Na manhã desta quinta-feira (21), o jornal "El País" divulgou que a situação de dois internados piorou e agora há no mínimo quatro pessoas correndo risco de morte. O avião levava 172 pessoas, segundo o site da empresa aérea Spanair.
De acordo com a agência Associated Press, a ministra do Fomento, Magdalana Alvarez, disse que o processo de reconhecimento pode demorar muitos dias já que alguns corpos foram inteiramente queimados e serão reconhecidos por exames de DNA.
O aeroporto de Barajas opera com normalidade, segundo o jornal espanhol “El País”, que ouviu a Aeroportos e Navegação Aérea (Aena) e Magdalena Álavarez.
A ministra disse ainda que todo o complexo está em operação, inclusive a pista usada pela aeronave.
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