Investigadores da Polícia Civil ameaçam entrar em greve hoje em MT
Os investigadores da Polícia Civil podem paralisar novamente as atividades, em Mato Grosso, caso as reivindicações feita pela categoria como reajuste salarial, aumento de efetivo e investimento em equipamento de trabalho não sejam atendidas. A decisão será tomada hoje, em Assembléia, que será realizada pelo Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil e Agentes Prisionais (Siagespoc) do Estado, a partir das 16h.
Os investigadores cobram a reestruturação salarial que atualmente é de R$ 1,485 mil, sendo que o valor é o segundo menor piso salarial, entre os 19 sindicatos filiados a Federação Braslieira dos Trabalhadores Policiais Civis. De acordo com o representante do sindicato José Antônio da Silva Aquino, a categoria reivindica o salário de R$ 2,3 mil e reclama que há dois anos buscam a implantação de novo piso salarial, mas até então, não houve resposta do Governo.
“Vamos discutir a atual situação em assembléia, mas se optarmos pela greve será por tempo indeterminado”, afirma Aquino.
Além disso, os policiais também reclamam do efetivo. Atualmente, Mato Grosso possui cerca de 1.659 investigadores e 1.200 agentes prisionais. Para Aquino, o número está muito distante do que o necessário e o resultado disso seria o baixo salário que é oferecido. No mês de junho, os investigadores deflagraram greve po vários dias. O atendimento foi realizado apenas nos casos de flagrantes.
A tabela demonstrativa de pisos salariais mostra que na maioria dos Estados os policiais ganham, em média de R$ 1,6 mil a R$ 1,7 mil. Já em outros casos, a remuneração é acima da média, como em Goiás de R$ 2,7 mil, Amazonas, R$ 3,1 mil e ainda Distrito Federal com R$ 6,5 mil.
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