Falso funcionário do Detran vai responder por quatro crimes
Na casa do falsário a polícia apreendeu mais de mil documentos frios e apreendeu em poder dele cerca de R$ 3 mil, em dinheiro, provavelmente provenientes do pagamento para confecção de documentos falsos e materiais usados na confecção dos documentos, como carimbos, um crachá do Detram e até uma camiseta do órgão. Com ele também foi encontrado quatro habilitações frias, das quais uma dela ele retirou a fotografia e colocou a dele e ainda alterou os dados, Rogério não tem registro de habilitação no Detran. O acusado disse que os documentos eram confeccionados em lan-house.
De acordo com a delegada, Maria Alice de Amorim, em julho as investigações iniciaram após a Corregedoria do Detran receber denúncias de algumas vítimas. “Ele se passava por despachante e confeccionava documentos para as vítimas que acreditavam que eram verdadeiros, mas na realidade são falsos”, disse. A polícia suspeita que diversas pessoas tenham caído no golpe.
O corregedor do Detran, Cláudio César da Silva, que acompanhou as apreensões, explicou que Rogério se passava por funcionário do órgão para vender veículos que estão no pátio “O que não existe”, esclarece. Segundo ele, a vítima ludibriada comprava o carro, recebia os documentos falsos, mas como o veículo não era entregue começaram a chegar às reclamações.
Rogério Procópio vai responder por uso de documentos falsos, falsificação de documentos público e particular e uso de materiais para falsificação.
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