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Polícia Brasil
Sábado - 16 de Agosto de 2008 às 09:28
Por: Andréia Fontes

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O presidiário Cláudio de Souza, o "Maníaco da Lanterna", confessou esta semana 3 novos assassinatos e mostrou para a polícia onde enterrou o corpo de uma de suas vítimas, Geyle Cristina da Silva, que estava desaparecida desde 18 de dezembro de 2004. Com as novas confissões, sobem para 12 as vítimas. Porém, ele continua negando outros 2 crimes.

Preso em abril deste ano, após ficar quase 3 anos foragido, Souza foi levado para Alta Floresta, onde cometeu a maioria dos crimes, na terça-feira (12). Na quarta-feira foi até o Distrito Industrial daquele município e apontou o local onde tinha enterrado Geyle. Foi necessário uma pá carregadora para encontrar a ossada.

No tempo que ficou foragido, Cláudio de Souza também confessou ter matado Maria Célia Silva dos Santos e Sirlene Ferreira de Souza. O corpo de Maria Célia foi encontrado no ano passado, em um sítio a cerca de 3 km de Alta Floresta, na localidade conhecida como Primeiro Norte. O poço ficava em um sítio que estava sendo reformado.

O corpo de Sirlene foi encontrado por familiares na residência dela. A vítima foi assassinada em setembro de 2003.

Geyle, vítima que o corpo foi localizado esta semana, foi vista pela última vez no dia 18 de dezembro de 2004 em uma festa, próximo ao local de onde Maria Célia também tinha desaparecido em fevereiro daquele ano. Segundo testemunhas, Geyle, por volta das 3h da madrugada, saiu do baile sozinha para trocar seu calçado, pois o salto tinha quebrado e não foi mais vista.

Dúvidas - Ao delegado que presidiu 15 inquéritos contra o "Maníaco da Lanterna", Gianmarco Paccola, o assassino disse não ter certeza se foi ele quem matou Janaína Rocha Barros. O corpo da vítima foi encontrado em frente a residência dela. Janaína morava sozinha e foi assassinada a facadas.

Já em relação ao assassinato de Sandra Batista de Araújo, também assassinada em 2003, o réu nega ter sido o autor. Em todos os crimes ficou comprovado que não havia um motivo real para o homicídio. Nenhum caso de crime sexual foi comprovado durante as investigações.





Fonte: A Gazeta

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