Médio norte terá simulação de guerra
A escolha da área para o exercício segue um rodízio para que o treinamento compreenda diversos relevos e situações. Simulando a invasão da fronteira brasileira por um hipotético país vizinho inimigo, os militares receberão treinamento de combate, sabotagem e espionagem. Parte da agenda militar anual, este é um treinamento de qualificação. Para o fim do ano, outra operação similar deve ser realizada, visando ao adestramento dos oficiais para cada setor.
O relevo que os soldados devem encontrar é plano, com vegetação típica de cerrado e pequenas elevações a serem transpostas. O oficial de Comunicação Social, tenente-coronel Elto Valich, observa que a cidade de Barra do Bugres está praticamente no nível do mar e Tangará da Serra não deve ultrapassar os 200 metros acima dessa linha. Para o transporte, os oficiais devem se utilizar de caminhões.
Segundo Valich, o ponto mais importante da operação é que todos estarão treinando, “desde o mais novo recruta até o general”. Este é um treinamento de grande porte, de planejamento meticuloso e que envolve todos os setores do Exército, bem como todas as graduações e postos. Para cada treinamento deste porte, destaca Valich, um documento de cerca de 100 páginas é produzido, prevendo todas as operações.
Para a operação, devem se reunir homens dos quartéis de Cuiabá, Rondonópolis, Cáceres, Coxim (MS) e Aragarças (GO). De Campo Grande, a 14ª Companhia de Comunicação e o Batalhão de Logística fornecerão apoio ao treinamento.
Comentários