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Terça - 11 de Junho de 2013 às 09:14
Por: LORENA BRUSCHI

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Recém-filiado ao PTB, Luiz Antônio Pagot se mostra contra aliança, reforçando oposição da sigla
Recém-filiado ao PTB, Luiz Antônio Pagot se mostra contra aliança, reforçando oposição da sigla
A decisão do PTB de compor uma aliança com o PT nacionalmente para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) deve interferir no contexto estadual das eleições majoritárias de 2014. O PT, que tem intenção de indicar ao governo do Estado o juiz federal Julier Sebastião da Silva, e o PTB, que aponta como possível candidato ao mesmo cargo o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, devem discutir uma coligação regional. 

“Isso tem um valor por si próprio. A avaliação nacional tende a ser de apoio a Dilma, mas a verticalização não existe mais. Mas lógico que abre um cenário de dialogo mais favorável”, explica o presidente estadual do PT, William Sampaio. 

O petista ainda aposta que tal possibilidade supere as questões individuais das candidaturas, visto que o eventual lançamento do nome de Pagot ao governo poderia causar divergências entre as duas legendas. 

Para Sampaio, o PTB é bem vindo. “Nada mais coerente que um alinhamento”, reitera. Para isso, contudo, o PTB também teria que deixar de levar adiante algumas posturas oposicionistas em relação ao governo Silval Barbosa (PMDB), de quem o PT é aliado em esfera estadual e que ainda faz parte da base da presidente Dilma. 

Entre os que precisariam rever seu discurso está o próprio Pagot. Ele se esquiva em falar sobre a aliança entre as duas legendas. O motivo seria o conflito que viveu com a gestão do PT à época em que ainda era filiado ao PR. 

Pagot deixou a diretoria do Dnit após denúncias de supostos sobrepreços em obras de rodovias federais. A “faxina” feita por Dilma na ocasião ainda resultou na exoneração do então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. 

No entanto, o ex-diretor do Dnit afirma respeitar a decisão da Executiva Nacional do PTB. Deixa claro, porém, que a legenda deve liberar as decisões acerca das coligações estaduais e municipais. 

Na contramão do declarado pelo líder petista, Pagot reitera que o PTB não deve seguir o direcionamento nacional. “Vamos nos ligar ao movimento pela ética. Somos oposição à situação [governo do Estado e federal] e devemos continuar atuando nesse sentido”, adianta. 

REUNIÕES – Os dois partidos se reuniram neste final de semana para discutir as estratégias para a próxima eleição. 

O PTB, que se encontrou em Campo Verde, permanece com o plano de não ser coadjuvante, tendo como maior aposta Pagot. Ele pode concorrer ao governo do Estado ou a deputado federal. Haverá ainda mais uma reunião da sigla, marcada para o próximo dia 20 de junho, em Tangará da Serra, com o objetivo de conseguir apoiadores. 

Já o PT continua pretendendo lançar Julier que, segundo Sampaio, ainda não definiu sua disponibilidade ao pleito, mas tem espaço reservado na sigla, caso queira estrear na política. 





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