Faturamento da indústria brasileira cresce 8,4% no semestre, diz CNI
Na comparação entre maio e junho, a alta foi de 3,8%, o que também representa a maior elevação para meses de junho desde o início da série histórica. Na comparação de junho deste ano com o mesmo mês do ano passado, houve uma aceleração sobre a comparação de maio para maio. O índice passou de 5,4% (maio) para 10,5% (junho).
Por setor, o crescimento foi registrado em todas as 17 áreas pesquisadas.
As horas trabalhadas na produção cresceram 1,5% de junho para maio, o menor resultado desde setembro de 2003. Em relação ao nível de emprego, houve expansão de 0,5% na comparação mensal e de 4% na comparação anual.
Segundo a CNI, os dados mostram uma tendência de expansão no emprego que vem sendo registrada há quase três anos.
Capacidade instalada
Já a utilização da capacidade instalada, indicador que mede o uso de máquinas e equipamentos das indústrias, subiu de 82,5% em maio para 83,3% em junho, segundo dados dessazonalizados.
A CNI afirma que o resultado diverge do apresentado no mês anterior, quando o mesmo indicador apresentou desaceleração. A volatilidade deste indicador, ressalta a CNI, 'não altera a trajetória de estabilidade no uso da capacidade, que vem sendo observada desde o quatro trimestre de 2007.
Na média no segundo trimestre, o indicador ficou em 83%, valor semelhante ao registrado nos últimos nove meses.
Os dois setores que mais se destacaram foram de metalurgia básica e veículos automotores, cujo uso supera os 90%.
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