Alimentação deve garantir IPC-S menor em agosto, avalia FGV
Em julho, a alta média dos alimentos foi de 0,83%. Apesar de responder ainda pela maior parte da taxa do IPC-S do mês passado (0,24 ponto porcentual), o grupo subiu bem menos que em junho, quando avançou 1,85%. No mês passado, foi a classe de despesa que mais contribuiu para o decréscimo da taxa do indicador geral, por conta de desacelerações observadas em segmentos de grande peso para a composição da inflação, como o de Carnes Bovinas, de 10,23%, no fechamento de junho, para 3,39%.
As altas de preço do arroz e do feijão carioquinha, que foram determinantes para pressionar a taxa de inflação em junho, também mostraram um comportamento diferente no mês seguinte. O arroz saiu de uma elevação de 12,55% para uma queda de 0,24% no período de comparação.
O feijão, apesar de ainda pertencer ao grupo de itens que mais pressionaram a inflação, saiu de uma alta de 14,46% para uma variação de 6,23% entre junho e julho. Conforme estudo especial realizado pelo próprio Picchetti, o simples fato de alguns itens continuarem em forte alta, mas subirem menos que nas divulgações anteriores, já contribui para um alívio decisivo na inflação.
Comentários