Dieese: cesta básica sobe em 14 das 16 capitais pesquisadas
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apontou que o indicador teve alta em 14 das 16 capitais pesquisadas em julho. As maiores elevações foram registradas em Curitiba (7,35%), Salvador (5,45%), e Porto Alegre (5,09%).
Na contramão, a cesta básica apontou recuo em seu preço em Goiânia (-3,55%) e Recife (-1,74%) e elevação pouco significativa, segundo a entidade, em Natal (0,11%), Florianópolis (0,16%) e João Pessoa (0,24%). As duas maiores cidades do País, São Paulo e Rio de Janeiro, tiveram elevação de 2,81 e 1,64%, respectivamente.
Com o resultado do mês passado, a cesta básica mais cara continuou sendo a de Porto Alegre (R$ 259,29), seguida por São Paulo (R$ 252,13). Na outra ponta, o menor custo para os gêneros alimentícios essenciais foi o apurado em João Pessoa (R$ 194,90) e Salvador (R$ 195,65).
Salário mínimo necessário
O Dieese apurou ainda, com base no custo da cesta em Porto Alegre, e levando em consideração "a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência", que o salário mínimo necessário, em julho, é equivalente a R$ R$ 2.178,30, ou 5,25 vezes o piso em vigor (R$ 415,00).
Em junho, a entidade apurou que o mínimo necessário era de R$ 2.072,70, ou 4,99 vezes o piso. Em julho de 2007, a relação entre o mínimo vigente e o necessário era de 4,44 vezes, com o necessário em R$ 1.688,35 e o mínimo oficial (R$ 380,00).
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