Diamantino capacitou grupo de professores indígenas de sete etnias da região
A secretária adjunta de Políticas Educacionais da Seduc, Rosa Neide Sandes de Almeida, destacou a importância da presença dos professores indígenas na cidade. Segundo ela, Diamantino foi escolhida pela história nas causas indígenas. “Infelizmente hoje temos muito poucos índios na cidade”.
O argumento de Rosa Neide foi fortalecido pelo governo municipal. Os índios que vivem na cidade, da etnia Paresí, se resumem um grupo de pouco mais de cinco pessoas que vivem em casebres nas Ruínas de Rondon. Os índios estão sumindo de Diamantino e fazem parte de nossa história.
Diamantino foi o marco zero da expedição do Marechal Rondon rumo aos caminhos telegráficos que desbravaram o Estado. A Seduc, preocupada em fortalecer essa história, entende que a presença dos indígenas fortalece a proposta.
Durante o evento, a prefeitura apresentou aos visitantes uma pequena mostra dos talentos locais. Um espetáculo musical com o grupo “Velha Guarda” apresentou músicas regionais. Em seguida, incentivados pela apresentação anterior, dois grupos representantes das etnias Nhambiquara, de Juina, e Xavantes, de Campinápolis, improvisaram danças tradicionais para marcar a cultura indígena. Os Nhambiquaras subiram ao palco e mostraram a dança Menina Moça. Na seqüência, em maior número, os Xavantes cercaram todo o salão e dançaram as coreografias das danças Curandeira e Alegre.
Estiveram presentes na abertura dessa etapa do Projeto, o diretor do Centro de Formação de Professores (Cefapro) de Diamantino, Cézar Augusto Spíndola dos Santos; o assessor pedagógico da Seduc, Jamil Rodrigues Barros; representantes da Funai; o diretor da FID, Geraldo Magela, além da coordenadora do Projeto da Seduc no pólo Diamantino, professora Zeni Costa.
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