92% do milho safrinha do Médio Norte está colhido
Conforme explica a analista de Grãos e Fibras do Imea - Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola, Maria Amélia Tirloni, a região (Sudeste) do Vale do Araguaia é a que registra o maior atraso, reflexo direto pelo atraso que houve na região, na época da colheita da soja.
Mas conforme avaliou Tirloni, a prévia aponta para meados de agosto, o término da colheita safrinha de milho em Mato Grosso. Salvo exceção, pode ocorrer algum atraso adicional caso venha à chuva do caju, propriamente, na região Sudeste do estado.
IMPACTO - Em termos de mercado, fatores como o aumento da oferta, a boa produtividade obtida até agora (média de 66 sacas/ha ou 3.960 quilos/ha) e os altos volumes do grão já comercializados, têm puxado para baixo os preços nas mais importantes praças de negociação com oscilações de preço entre R$ 15,20 (em Tangará da Serra), R$ 17,00 (em Campo Verde) e R$ 19,00 (em Canarana). No repique da crise americana em 4 de julho, o grão alcançou a cotação de R$ 19,50 em Campo Verde e de R$ 17,50 em Lucas do Rio Verde.
Dados do Imea apontaram na última semana, os primeiros preços dos insumos para a lavoura seguinte do milho safrinha. Por exemplo, na região do Médio-Norte de MT, a compra de sementes está em média entre 15% a 20% mais cara que no ano passado. Tomando ainda por base dois municípios, Sorriso e Rondonópolis, em relação à compra de fertilizantes, dependendo da formulação a considerar, as cotações apontam variação entre US$ 940,00 a US$ 1150,00 em Sorriso e variação entre US$ 840,00 a US$ 1300,00 por tonelada/produto, em Rondonópolis.
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