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Cidades/Geral
Segunda - 10 de Junho de 2013 às 09:23

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A fala foi feita durante entrevista concedida ao programa O Povo no Rádio da Pioneira. José Pereira Filho voltou a destacar que o Executivo Municipal trabalha com a lógica de que não há motivo para a greve dos Servidores Públicos Municipais que iniciou na quinta-feira (06). “Greve é uma situação extrema e vou repetir: não tem razão de ter motivação extrema. Se estivessem com salário atrasado, se tivéssemos virado as costas e não dado absolutamente nada de reajuste é uma situação. Agora, quando você demonstra boa vontade e do outro lado vem o movimento radical, você usa os meios que tem para que a prefeitura funcione”, disse.


 
 
E reforçou: “Isso é uma coisa que tem que ficar clara: se o papel do sindicato é mobilizar para a greve, o papel da Gestão é fazer com que os serviços funcionem na normalidade. Então, não queiram exigir da Gestão que vá ajudar a fazer greve. Isso não vai acontecer nunca. Trabalhamos com a lógica de que não tem motivo para a greve. É papel do Executivo fazer funcionar, independente de quem esteja na gestão”, afirma.
 


 
Segundo José Pereira Filho, que como vice-prefeito respondeu pela Prefeitura durante viagem do prefeito Fábio à Capital na última semana, a parte administrativa está funcionando 100%. “Não houve nenhum impacto na parte administrativa. Aí tem alguns focos: a Sinfra é um foco, a educação é outro foco e na saúde estão sendo mantidos os 30% obrigatórios”, explicou.
 


 
PEDIDO DE ILEGALIDADE – Ele reafirmou que o Executivo vai pedir na Justiça a declaração de ilegalidade da greve dos servidores. “Na segunda-feira vai ser protocolizado, porque não tem razão de ser. Se o foco da discussão é um reajuste de 7%, foi dado 5% com a perspectiva de dar mais dois, então o que motiva isso? Na nossa avaliação, com toda certeza a Justiça vai determinar a ilegalidade da greve”.
 


 
NÃO RECEBE QUEM NÃO TRABALHAR - O Vice-prefeito e Secretário de Administração alertou também que não será pago servidor parado, em greve. “É preciso saber e ter muita tranqüilidade. Quando se entra em greve, é direito do trabalhador, mas tem alguns riscos: não queira vir receber salário sem trabalhar. Algumas situações que chegaram até nós: o servidor ia bater ponto no local de trabalho e vinha para a greve. Então, baixamos portaria ficando responsáveis chefes de departamento para conferir o ponto eletrônico com a presença física. E não adianta chiar. Isso precisa ficar claro para que não digam que não sabiam. Mas, a informação é essa mesma”, disse José Pereira Filho.


 
 
REPOSIÇÃO – No caso dos professores é possível repor as aulas do período de paralisação, mas em outros setores isto é impossível, lembra Zé Pequeno. “Tem situações que são diferentes: por exemplo, o professor eu negocio com ele. Se ele parou, ele vai repor. Mas tem serviços que se ficarem 10 dias parados não se repõe mais, como a Sinfra. Depois não adianta correr atrás porque isso foi muito bem avisado”, disse o Secretário.





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