Procurador diz que se ação não for aprovada Judiciário de MT terá "suicídio moral"
Prado lembrou que a Adin é para a própria Justiça, sendo que se ela for recusada "estarão sendo violados a autonomia, a independência e a soberania do Poder que tem a obrigação de fazer cumprir a lei. É o mesmo que reduzir a Corte Máxima do Judiciário mato-grossense a mero departamentozinho estatal qualquer", frisou com vigor.
Para o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, os desembargadores reconhecendo que o Legislativo tem razão "é o mesmo que baixar a cabeça e curvar o corpo diante do Poder Legislativo". "É dizer amém, estranhamente a uma proposta de vanguarda do presidente do Poder Judiciário, desembargador Paulo Lessa em querer priorizar as causas de moralização administrativa e do combate ao crime organizado", explicou ele convicto de que não haverá o retrocesso tão pretendido por poucos em detrimento da vontade de muitos de quererem passar a limpo muitas coisas erradas na esfera do Poder Público Estadual.
Paulo Prado disse não acreditar, enquanto procurador-geral de Justiça que a ação proposta pelo Ministério Público no sentido de manter o Poder Judiciário altivo e independente venha por água abaixo por aquele que representam a própria instituição Poder Judiciário e devem resguardar sua independência.
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