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Cidades/Geral
Terça - 22 de Julho de 2008 às 15:08
Por: Edimara Fagundes

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Foi trasladado hoje o corpo da soldado da Polícia Militar, Adriana Moraes Ramos, de 29 anos, que morreu na manhã de ontem após passar 43 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Sorriso.

De acordo com informações da PM de Lucas do Rio Verde, onde Adriana trabalhava há oito anos, ela sofreu complicações pós-parto.

O corpo de Adriana foi levado até o aeroporto em uma viatura do Corpo de Bombeiros. O cortejo foi acompanhado por Policiais Militares, Civis, Guarda Municipal, parente e amigos.

O caso

Adriana deu entrada no Hospital São Lucas no dia 06 de junho para fazer uma cesárea. Ela recebeu alta no outro dia e voltou para casa com o bebê - uma menina.

Três dias depois do parto, a soldado passou mal e teve que ser submetida à nova cirurgia, desta vez para a retirada do útero. O quadro dela se agravou e Adriana foi transferida para o Hospital Regional de Sorriso. Dias depois, passou por nova intervenção cirúrgica por conta de uma úlcera.

De acordo com o Atestado de Óbito, Adriana morreu em consequência de pneumonia e insuficiência renal.

Polícia Militar

Colegas de profissão disseram que a soldado era uma ótima profissional e estão revoltados com o que aconteceu. "A mulher entra saudável para ganhar neném e acaba assim. Não é a primeira vez que isso acontece aqui em Lucas", disse um policial que preferiu ficar anônimo.

O capitão Cunha se limitou a dizer que o caso foi uma fatalidade. "Sentiremos falta dela, sem dúvida".

Antes da retirada do caixão do carro dos Bombeiros, os Policiais Militares fizeram uma formação em homenagem à soldado Adriana.

Família e Amigos

Os pais, muito abalados, não quiseram falar sobre o assunto. Questionada sobre a possibilidade de erro médico, a mãe de Adriana foi cautelosa e disse que vai esperar os laudos para depois se pronunciar.

Parentes e amigos fizeram uma pequena despedida no saguão do aeroporto.

Polícia Civil

O delegado Flávio Stringuetta informou que não foi registrado Boletim de Ocorrência sobre o caso. "Por hora não podemos fazer nada porque não houve reclamação, apenas boatos".

O delegado também informou que se ouve falar em casos de erros médicos, mas as pessoas não chegam a registrar a queixa. "O tempo vai passando e os familiares acabam se conformando. Sempre, num primeiro momento, se fala em processo, mas depois deixam de lado", explicou.

O Médico

O médico responsável pelo parto não foi encontrado para falar sobre o assunto.

Adriana, que fazia curso de Direito na Unilasalle, deixa marido e dois filhos.

Ela será enterrada, ainda hoje, em Aripuanã.





Fonte: Notícias Hoje

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