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Terça - 22 de Julho de 2008 às 10:39

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As mulheres tiram as tatuagens com mais freqüência do que os homens, motivadas provavelmente pelos comentários negativos que recebem de outras pessoas. É o que diz um artigo publicado pela revista "Archives of Dermatology".

Nos Estados Unidos, uma de cada quatro pessoas com idades entre 18 e 30 anos tem pelo menos uma tatuagem, indica o texto da revista, que é uma das publicações da Associação Médica Americana.

"Apesar de 83% das pessoas que têm tatuagens estarem satisfeitas com suas marcas na pele, a popularidade das tatuagens freqüentemente significa que os dermatologistas escutam mais lamentos e pedidos de eliminação" delas, diz o artigo.

Calcula-se que um de cada cinco indivíduos com tatuagens esteja descontente com seus desenhos na pele, embora apenas 6% procurem o tratamento para tirá-los.

Myrna L. Armstrong, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Tecnológica do Texas, interrogou 196 pessoas que solicitaram a remoção de tatuagens.

Os 66 homens e 130 mulheres, com uma idade média de 30 anos, responderam a 127 perguntas de caráter demográfico sobre o motivo pelo qual tinham feito uma tatuagem e a razão que os levou a pedir a remoção. Os resultados foram comparados com os de uma enquete similar de 1996.

"Nos dois estudos, o que ocorreu foi uma mudança na identidade, e a eliminação da tatuagem esteve ligada ao desejo de se desvincular do passado", assinalou o artigo.

A enquete de 2006 concluiu ainda que a decisão de tirar a tatuagem era mais comum entre as mulheres do que entre os homens. Cerca de 69% dos participantes da enquete foram mulheres.

"Apesar de os homens indicarem, da mesma forma que as mulheres, que com a passagem de cincos anos havia mudanças em seus sentimentos acerca das tatuagens, aparentemente houve mais efeitos sociais sobre as mulheres", explica a publicação.

"O apoio social para as mulheres com tatuagens talvez não seja tão firme como é para os homens", concluíram os pesquisadores.

"Em lugar de se fazer ou manter tatuagens visíveis, é provável que as mulheres prefiram uma parte do corpo que possam cobrir e assim controlar a exposição", completou a revista.





Fonte: EFE

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