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Cidades/Geral
Terça - 22 de Julho de 2008 às 10:25

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A juíza da Segunda Vara da Comarca de Juína, Lidiane de Almeida Anastácio Pampado, determinou o afastamento da diretora e de uma funcionária da entidade Lar Irmã Dulce em razão dos maus-tratos praticados contra menores abrigados. "O tratamento oferecido aos menores era de desprezo, incluindo gestos e atitudes de brutalidade", argumenta a magistrada, que nomeou uma interventora para o lar, que abriga crianças e adolescentes em situação de risco, sem amparo da família biológica.

Na decisão, a juíza argumenta que, com base nas provas apresentadas pelo Ministério Público, a diretora não se preocupa em selecionar os funcionários da Casa de Abrigo Irmã Dulce. "Tornou imperiosa a intervenção da justiça para solucionar o grave problema a que as crianças estão submetidas”. A magistrada destaca ainda que o testemunho de uma ex-funcionária que trabalhou por 9 anos no local reafirma que a diretora era ausente e que chegou a ficar até seis meses sem comparecer no abrigo.

A ex-funcionária testemunhou ainda que a orientação administrativa era para discriminação de menores sendo que, por várias vezes, foi obrigada a recusar a entrada de crianças levadas pelo Conselho Tutelar, seguindo ordens da diretora. As informações foram confirmadas por uma menor abrigada que acrescentou estar as crianças maiores obrigadas a cuidar das menores e a desenvolver tarefas domésticas sem quaisquer acompanhamento ou supervisão. (Pollyana Araújo com Assessoria





Fonte: RD News

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