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Alta da renda faz consumidor brasileiro ficar mais exigente
Quase metade das residências brasileiras tem renda de quatro salários mínimos. Um número 60% maior do que há cinco anos. Esses consumidores viraram o grande alvo dos comerciantes, exigindo qualidade no atendimento e também dos produtos que consomem.
Consumidor "casquinha de sorvete". Há pouco tempo, era esse o apelido dado pelos lojistas às pessoas que iam ao shopping fazer um lanche e somente olhar as vitrines. Uma pesquisa revela que esse batalhão de coadjuvantes está conseguindo um dos papéis principais no show de vendas populares pelo volume.
Em 2003, segundo a Consultoria Target, eram pouco mais de 12,3 milhões de residências com renda de até quatro salários mínimos. Neste ano, já passam de 20,8 milhões de famílias com esse rendimento. Isso representa 45,8% de todas as residências do país, um universo de pessoas que devem consumir R$ 449 bilhões neste ano.
Mudança de hábitos
E não é mais comprar qualquer coisa. O chocolate, que antes era quase sempre comprado no supermercado, agora sai da butique de doces. Uma experiência nova para quem sempre escolheu pelo mais barato e agora exige o melhor produto.
Os lojistas já perceberam. Os tradicionais produtos chineses, mais baratinhos, já dividem espaço com equipamentos sofisticados. “A primeira coisa que eu faço é perguntar a alguém que tenha conhecimento da coisa para me orientar. Não vou chegar, apertar qualquer coisa, aí pode ser que saia um bicho”, afirma o militar reformado Emanuel Carmelo.
Ele é a síntese do novo comprador: quer ter, mas não sabe mexer. A solução foi os vendedores aprendem a ensinar. E a loja virou uma grande sala de aula. “Nossos vendedores são os professores e nossos clientes, os alunos”, afirma o gerente de loja Carlos Ricardo Carvalho.
Sofisticação
Em um dos maiores shoppings populares do Rio de Janeiro, o primeiro sinal de que havia algo diferente veio do sensor que serve para contar quantas pessoas entram e saem do local. Eles registraram, no primeiro semestre deste ano, um aumento de 15% no número de clientes em relação aos seis primeiros meses do ano passado. O faturamento subiu 18%.
Tudo isso fez os administradores decidirem mudar. E as obras já começaram. Piso, paredes, luzes, teto: uma equipe de arquitetos vai fazer uma reforma completa. Os exigentes consumidores pediram a mudança.
Consumidor "casquinha de sorvete". Há pouco tempo, era esse o apelido dado pelos lojistas às pessoas que iam ao shopping fazer um lanche e somente olhar as vitrines. Uma pesquisa revela que esse batalhão de coadjuvantes está conseguindo um dos papéis principais no show de vendas populares pelo volume.
Em 2003, segundo a Consultoria Target, eram pouco mais de 12,3 milhões de residências com renda de até quatro salários mínimos. Neste ano, já passam de 20,8 milhões de famílias com esse rendimento. Isso representa 45,8% de todas as residências do país, um universo de pessoas que devem consumir R$ 449 bilhões neste ano.
Mudança de hábitos
E não é mais comprar qualquer coisa. O chocolate, que antes era quase sempre comprado no supermercado, agora sai da butique de doces. Uma experiência nova para quem sempre escolheu pelo mais barato e agora exige o melhor produto.
Os lojistas já perceberam. Os tradicionais produtos chineses, mais baratinhos, já dividem espaço com equipamentos sofisticados. “A primeira coisa que eu faço é perguntar a alguém que tenha conhecimento da coisa para me orientar. Não vou chegar, apertar qualquer coisa, aí pode ser que saia um bicho”, afirma o militar reformado Emanuel Carmelo.
Ele é a síntese do novo comprador: quer ter, mas não sabe mexer. A solução foi os vendedores aprendem a ensinar. E a loja virou uma grande sala de aula. “Nossos vendedores são os professores e nossos clientes, os alunos”, afirma o gerente de loja Carlos Ricardo Carvalho.
Sofisticação
Em um dos maiores shoppings populares do Rio de Janeiro, o primeiro sinal de que havia algo diferente veio do sensor que serve para contar quantas pessoas entram e saem do local. Eles registraram, no primeiro semestre deste ano, um aumento de 15% no número de clientes em relação aos seis primeiros meses do ano passado. O faturamento subiu 18%.
Tudo isso fez os administradores decidirem mudar. E as obras já começaram. Piso, paredes, luzes, teto: uma equipe de arquitetos vai fazer uma reforma completa. Os exigentes consumidores pediram a mudança.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/176264/visualizar/
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