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Polícia Brasil
Segunda - 21 de Julho de 2008 às 16:26
Por: Andre Michells

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Uma ação de inteligência realizada pela Polícia Civil de Sinop, em conjunto com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), por meio da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) local, evitou que o procurado por homicídio, Pedro Paulo da Silva Lelis, tirasse carteira de habilitação usando documentos (RG e CPF) de outra pessoa.

Tudo começou quando Cláudio Rossi de Oliveira foi a um cartório da cidade registrar documentos e descobriu que havia ali uma firma aberta com sua assinatura. A farsa foi descoberta quando o Lélis procurou a Ciretran de Sinop para tirar CNH com documentos em nome de Cláudio.

Identificada a manobra o chefe da Ciretran, Adilson Kovalski passou, juntamente com a Polícia Civil, a monitorar os passos do fraudador. “Preferimos não prender e seguimos os passos dele para saber o que pretendia de fato”, disse o delegado Jéferson Dias Chaves, de Sinop.

Desconfiado da ação, Lélis procurou a Ciretran de Paranatinga (368 km de Cuiabá), onde iniciou o processo de habilitação através de um despachante, que imediatamente acionou a polícia. Constatando que agia sozinho, a polícia efetuou a prisão. Segundo o delegado de Paranatinga, Antônio Carlos Braga não houve resistência. “Ele foi tranqüilo e confessou o tudo, inclusive que já era procurado por homicídio, em Colíder”, diz.

Segundo o delegado Braga, Pedro Paulo da Silva Lélis confessou ter matado a facadas uma pessoa em Colíder. O processo 22/2006 corre na 3ª Vara Criminal da Cidade. Lélis disse ainda ao delegado que usou a carteira de identidade de Cláudio com permissão do mesmo, pois eram amigos e precisava fugir depois que cometeu o assassinato.

O delegado descartou a participação de funcionários do Detran no episódio e isentou o Centro de Formação de Condutores (CFC) que havia feito primeiro processo de habilitação. “O documento, de falso, tem apenas a foto; ele retirou a foto do Cláudio e colocou a dele, não dava para diferenciar a olho nu”, salienta.

Cláudio Rossi de Oliveira vai ser ouvido pela polícia e se for constatada a veracidade da informação, deve responder pelo mesmo crime, ou seja, falsidade ideológica e falsificação de documentos. A pena varia de dois a seis anos de prisão. Pedro Paulo da Silva Lélis está preso na cadeia de Paranatinga, a disposição da Justiça.





Fonte: Detran-MT

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