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Domingo - 09 de Junho de 2013 às 17:34

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Dos oito deputados federais que compõem a bancada mato-grossense na Câmara Federal, apenas Wellington Fagundes (PR) manifesta interesse em disputar outro cargo em 2014. Eleito pela primeira vez ao cargo em 1990, o republicano tem o objetivo de ingressar no Senado. 

A candidatura de Wellington, no entanto, ainda depende do rumo que os partidos que compõem o arco de aliança ao qual o PR pertence (PMDB e PT) tomarem. Outro fator que pode interferir é a decisão do senador Blairo Maggi (PR) de ser ou não candidato ao governo do Estado. 

Caso o colega republicano cumpra a palavra e não se candidate, Wellington já afirmou estar disposto a concorrer ao Executivo. Assim, os planos de tentar o Senado seriam adiados. 

Todos os demais deputados federais, por sua vez, pretendem continuar a pleitear a renovação do mandato. A dúvida maior é quanto a Júlio Campos (DEM). Há abertura para que ele tente o comando do Palácio Paiaguás. Além disso, especula-se que o democrata – que já foi prefeito e governador - esteja próximo de se aposentar da vida pública. 

O “cacique” peemedebista Carlos Bezerra é o mais antigo deputado federal de Mato Grosso. Em 1979, ocupou pela primeira vez uma vaga na Câmara Federal. Retornou em 2007 e segue no cargo até hoje. 

A maioria restante segue no terceiro mandato. É o caso de Homero Pereira (PSD), Eliene Lima (PSD) e Valtenir Pereira (PSB), que pretendem permanecer por mais tempo no Congresso. 

Já o progressista Pedro Henry pode ser que não dispute nenhum cargo no próximo ano. Ele corre o risco de ser enquadrado como “ficha suja” devido à condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do Mensalão. Ele ainda recorre da decisão. 

NOVATOS - Na busca pela renovação do quadro, o atual secretário de Estado de Administração, Francisco Faiad (PMDB), já avaliou que pode ser postulante à Câmara. A decisão depende do partido. 

Outra candidatura quase certa é do ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luis Antônio Pagot (PTB). A pequena possibilidade de que ele siga outro rumo fica por conta da especulação de uma candidatura ao governo. Esta, no entanto, está vinculada à negativa de Maggi ao posto. (PV) 





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