Justiça ouve depoimentos de testemunhas da morte de mulher após plástica
Nesta quarta-feira, serão ouvidas pela Justiça as testemunhas de defesa e acusação no processo que apura a morte de Rosimere Apareida Soares. Ela morreu depois de uma cirurgia plástica de lipoaspiração, em dezembro do ano passado. De acordo com laudos técnicos, a gerente administrativa teve a veia cava perfurada durante a operação.
Rosemare passou mal na tarde de sábado, dia 22 de dezembro, quando passava por uma cirurgia de lipoaspiração. A mãe de Rosemare, Suede Clemente Soares, contou que o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi chamado para prestar socorro à vitima, e que viu a fiha toda roxa, quase morta. Rosemare foi levada às pressas para um hospital particular de Cuiabá. Ela chegou a ser atendida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu minutos depois.
A certidão de óbito apontou a causa da morte: perda rápida de sangue causada por perfuração. O laudo confirmou que a morte de Rosemere foi provocada pela perfuração de uma veia em uma incisão realizada pelas costas.
O cirurgião plástico responsável Samir Kehdi, acusado de erro médico, já prestou depoimento à Justiça em Cuiabá, no fim do mês passado. Kehdi responde a um processo por homicídio culposo (sem a intenção de matar). Durante o interrogatório na 10ª Vara Criminal, ele afirmou que não cometeu nenhum erro durante a cirurgia da gerente administrativa.
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