Caio Jr faz pedido especial para Flamengo manter Juan
Permanência de Juan é prioridade no Fla Após rejeitar uma proposta milionária do Qatar e renovar contrato com o Flamengo até dezembro de 2009, o técnico Caio Júnior se preocupa com a janela de transferências para o exterior, que pode desfalcar o líder do Brasileiro para o restante da competição. Depois de Renato Augusto, que acertou com o Bayer Leverkusen, o Fla corre o risco de perder Marcinho, que tem proposta do Qatar.
Outro que desperta a cobiça de times estrangeiros é o lateral-esquerdo Juan, um dos destaques do Rubro-Negro no campeonato. Caio Júnior, no entanto, fez um pedido especial por ele ao vice-presidente de futebol Kléber Leite. O comandante do Fla acredita que o atleta é o melhor do país na sua posição e o considera "insubstituível" no momento.
- O Juan é o melhor lateral-esquerdo do Brasil. Ele é insubstituível. Aqui no Flamengo, ele tem chance de chegar na seleção. Fiz um pedido especial para o Kléber Leite de fazer o máximo possível para manter o Juan. Até agora não tem proposta oficial por ele. Quero que este período de transferências acabe logo. O Flamengo tem jogadores conhecidos internacionalmente, mas estou seguro, o Kléber me passou isso. Manter o elenco é fundamental, e o Brasileiro é importantíssimo para o clube - afirma.
O volante Cristian mantém o otimismo e acredita que o Fla não perderá mais jogadores, como Marcinho. Ele lembra que a janela de transferências é um problema para todos os clubes, não somente para o Flamengo.
- O Flamengo tem jogadores de qualidade, e o Kléber vai tentar manter o elenco. O Marcinho é um jogador muito importante, esperamos que ele decida logo a situação e fique. Essa janela vai atrapalhar o Flamengo, mas também vai atrapalhar os outros times.
Caio Júnior disse que não fez a exigência da manutenção do elenco quando renovou o contrato. Ele afirmou que o fator fundamental foi a mudança de filosofia em relação ao tempo do treinador ficar no comando do time.
- Não foi uma exigência. Fiquei mais surpreendido de acreditarem em um trabalho diferente, com um prazo mais longo, que não se faz muito aqui no Brasil.
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