Vendas do varejo voltam a acelerar em maio
As vendas do comércio varejista brasileiro voltaram a acelerar em maio, registrando um crescimento de 10,5% em relação a maio de 2007. No mês anterior, a taxa havia ficado em 8,7%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Frente ao mês anterior, a alta foi de 0,6%, superando os 0,2% de abril. Com o resultado, o volume de vendas do varejo acumula alta de 10,9% no ano e 10,3% nos últimos 12 meses.
O resultado do setor de materiais de escritório foi destaque no mês. Na comparação com maio de 2007, a alta nas vendas ficou em 29,9%. Frente a abril, o setor também registrou a maior alta entre as atividades pesquisadas, de 5,1%. Segundo o IBGE, ajudaram este desempenho a redução de preços dos produtos do gênero, as facilidades de financiamento e a crescente importância que os produtos de informática e comunicação nos hábitos de consumo das famílias.
Móveis e combustíveis
Com uma alta de 16,1% no volume de vendas em relação a maio passado, a atividade de móveis e eletrodomésticos proporcionou o segundo principal impacto na formação da taxa de desempenho do comércio varejista (25%). O acumulado do ano foi 18,9% e nos últimos 12 meses, de 16,5%.
A terceira maior contribuição para o varejo, em maio, coube ao segmento de combustíveis e lubrificantes, com 12,9% de variação do volume de vendas em relação a maio de 2007 e respondendo por 12% da taxa global do varejo. O IBGE atribui o resultado à estabilidade de preços dos combustíveis, conjugada com a melhoria das condições econômicas do país.
Outros setores
Na relação entre meses de maio, todas as atividades do varejo registraram alta. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo tiveram variação de 8,4%. Combustíveis e lubrificantes subiu 10,6; outros artigos de uso pessoal e doméstico, 10,6%; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, 12,9%; tecidos, vestuário e calçados, 3,6%; e livros, jornais, revistas e papelaria, 9,9%.
Já na passagem de abril para maio, cresceu o volume de vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,0%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,1%); combustíveis e lubrificantes (0,8%); material de construção (0,7%); móveis e eletrodomésticos (0,4%).
Veículos e motos, partes e peças teve estabilidade, enquanto livros, jornais, revistas e papelaria recuou -0,1% e tecidos, vestuário e calçados caiu 1,0%.
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