Sorriso: 300 famílias resistem a ação de despejo de fazenda
"Desde 1998 que aguardamos a decisão do Incra (Instituto Nacional Colonização e Reforma Agrária) para solucionar este impasse. Quando chegamos aqui a área estava toda fechada, abrimos 50% da área, foi plantado milho, arroz e formada pastagem. Em 2002 fomos informados que deveríamos sair da área e estamos lutando até hoje para permanecer aqui. Inicialmente, houve uma acordo do Incra com o fazendeiro. Depois, eles não se acertaram. O governo nos abandonou. Perdemos em algumas instâncias na Justiça e estamos resistindo porque o Incra fez um novo levantamento, ano passado, e concluiu que a área é própria para assentamento, classificando a área como improdutiva. Mas a Justiça não aceitou a classificação e mandou nos retirar daqui", explicou Fransiscato. "Vamos continuar aqui. Eles devem pedir reforço mas vamos ficar aqui e pressionaremos o Incra para assumir essa questão", emendou.
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