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Cidades/Geral
Segunda - 14 de Julho de 2008 às 08:59
Por: Adriana Nascimento

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Apesar da lei seca, dois acidentes ocorrem por causa do consumo excessivo de bebida alcoólica

Dois acidentes, um deles com vítima, ocorreram nos dois últimos dias em algumas das principais avenidas de Cuiabá. O motivo de ambos foi embriaguez dos condutores. O que vitimou Veronice Mendes Pereira, de 30 anos, ocorreu na avenida Miguel Sutil, ontem, por volta das 7h. Ela era passageira do carro Golf, placa AKK 9978, guiado por Ivan Peres Dias Nunes, que colidiu com uma árvore do canteiro central da avenida. Conforme informações no Boletim de Ocorrência, o motorista apresentava sinais de embriaguez. Mas, o fato de não haver bafômetro, impediu que o fato fosse confirmado na hora.

A passageira teve traumatismo craniano. Ela não usava cinto de segurança e, por isso, bateu a cabeça contra o pára-brisa, com o impacto da batida. O motorista, usava cinto de segurança e sofreu apenas um corte no rosto. Os dois foram encaminhados para o Pronto Socorro de Cuiabá. Veronice não resistiu aos ferimentos e morreu no Pronto-Atendimento. Já Nunes foi atendido no PS e, após ser constatado que havia ingerido certa quantidade de álcool, foi encaminhado para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Verdão.

Como apresentou sinais de embriaguez, pode ser preso em flagrante por homicídio culposo (onde não há intenção de matar). Em caso negativo ele iria responder só a processo criminal.

O outro acidente de trânsito aconteceu na tarde de sábado, no início da avenida Arquimedes Pereira Lima. Uma caminhonete S-10 colidiu com um carro da marca Peugeot, que capotou. O motorista da S-10 apresentava sinais de embriaguez. Na colisão, um rapaz não identificado ficou ferido levemente.

Uma testemunha, que não quis se identificar, disse à reportagem que um dos policiais, quando questionados por uma das pessoas que pararam para ver o ocorrido, onde estava o bafômetro para fazer cumprir a lei seca, ouviu deste que "não sabia da lei". Mesmo assim, ele (policial) disse que a PM não tinha bafômetro e que se o cidadão estivesse tão preocupado com a falta, que comprasse e desse aos policiais.





Fonte: A Gazeta

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