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Internacional
Sábado - 08 de Junho de 2013 às 23:14

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A advogada Maisa Ildelfonso Lima, uma das brasileiras que sobreviveram a um acidente de balão no último dia 20, na Capadócia, está com dificuldades de deixar a Turquia e voltar para o Brasil. Ela já passou por várias cirurgias e os médicos liberaram o retorno, mas a viagem precisa ser feita em um avião-UTI. O seguro de saúde contratado por ela não cobre essa despesa. “A gente está desesperada. A minha mãe está em uma angústia tão grande que ela teve o primeiro ataque de pânico”, afirma a psicóloga Claudia Ildelfonso Lima.


 
Segundo ela, a mãe teve perfuração no pulmão, quebrou vários ossos do corpo do pescoço para baixo e passou por cinco cirurgias. Após deixar a UTI, ela seguiu para o quarto. “A seguradora do balão está pagando todas as despesas hospitalares. Está uma confusão entre seguradoras do Brasil e seguradoras daqui com relação a pagar o avião. Segundo a Córis, que é com quem a minha mãe fez seguro de viagem, o avião seria US$ 100 mil”, explica Claudia.


 
A psicóloga reclama ainda da atuação do Itamaraty. “Eu não estou tendo aquele apoio que eu esperava que tivesse. O apoio que estou tendo é mais social. Até liga de vez em quando para saber como está, mas não é um apoio efetivo”, diz.


 
Maisa conta que está deitada na mesma posição desde o dia 20. “Eu tenho que chegar ao Brasil, entrar em uma ambulância e ir direto para o hospital, eu não posso ir para casa. Gostaria de fazer um apelo: que meus amigos brasileiros me tirassem daqui da Turquia e me levassem para o Brasil”, pede a advogada.


 
O Itamaraty informou que desconhecia a situação de Maisa e disse que a família não procurou a embaixada do Brasil em Ancara para relatar o caso. A partir de agora, o Ministério de Relações Exteriores promete ver o que é possível fazer, inclusive uma remoção custeada pelo governo. Ainda segundo o Itamaraty, a embaixada ofereceu apoio desde o início e permanece à disposição de todos os brasileiros.


 
Segundo a seguradora Córis, o seguro-viagem contratado por Maisa cobre € 30 mil (cerca de R$ 84,5 mil) em despesas hospitalares ou repatriação sanitária, que é o caso dela. Quando a quantia ultrapassa esse valor, o restante tem que ser pago pelo paciente.





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