Alta das passagens não prejudica MT
Gutierrez observa que os preços das passagens aéreas não foram exatamente majorados, mas sim as companhias acabaram com as grandes promoções. Ele lembra que além do barril do petróleo ter batido a casa dos US$ 140, as principais companhias aéreas do Brasil (TAM e Gol) fecharam o primeiro semestre com prejuízo. Nessa situação, ou as empresas f azem reengenharia ou entram em crise. Para Gutierrez, será normal se as companhias reduzirem algumas frequências, como fez a OceanAir para se reequilibrar.
De acordo como presidente do Sindetur, a história de que os passageiros de ônibus estavam migrando para o avião era muito boa, mas a situação hoje é diferente. "Infelizmente, agora a diferença do ônibus para o avião é homérica. O que deve mudar, com isso, é o fluxo nas rodoviárias, que pode voltar a aumentar".
Independentemente disso, Gutierrez frisa que quem andava de avião não vai deixar de fazê-lo pelo preço da passagem. Ele cita que o principal destino dos turistas de Mato Grosso, por exemplo, é o Nordeste, cuja distância é grande. No ano passado, em plena crise aérea, teve gente que fez a viagem via terrestre. O presidente do Sindetur garante que esses nunca mais farão o mesmo. A viagem é cansativa e as estradas são ruins, o que resulta em certa dependência do avião.
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