Embrapa e Governo analisam instalação do Centro de Pesquisas em MT

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) começou a visitar os municípios de Mato Grosso para definir a instalação do Centro de Pesquisas do Estado. Segundo o diretor-presidente Silvio Crestana, a previsão é que a unidade comece a funcionar logo no início de 2009, assim que foi definida a localização da sede e a contratação dos pesquisadores e técnicos que atenderão a demanda estadual.

Os entendimentos entre Embrapa e o Governo do Estado de Mato Grosso tiveram início nesta terça-feira (08.07), numa audiência que reuniu, no Palácio Paiaguás, o governador Blairo Maggi, o secretário de Estado de Desenvolvimento Rural (Seder-MT), Neldo Egon Weirich, e diretores da Empresa, que antes de construir as novas unidades está ouvindo e buscando o apoio do Executivo estadual.

O Governo Federal liberou ainda a instalação de centros de pesquisas da Embrapa em Tocantins e no Maranhão. Em Mato Grosso, Sorriso (420km ao Norte de Cuiabá) foi o primeiro município visitado, mas Crestana revelou que continuam a verificar outras cidades. O presidente adiantou que na audiência foram cogitados também os municípios de Sinop, Canarana, Alta Floresta e até a capital para sede da unidade.

A construção desse Centro de Pesquisas contará com orçamento do PAC da Embrapa na ordem de R$ 50 milhões e contrapartida do Estado. As obras estão previstas para começar após a definição do local e das contratações que têm início já neste segundo semestre do ano. Os critérios de escolha respeitarão, além da maior demanda do Estado, a quantidade de instituições que possam de alguma forma contribuir para o desenvolvimento das pesquisas, como “universidades e instituições privadas”, explicou o presidente da Embrapa.

A unidade pode funcionar antes mesmo da conclusão das obras, num espaço alugado ou emprestado. A instalação do centro em Mato Grosso deve reforçar a economia de todo o Estado. O secretário Neldo Egon, inclusive, frisou que, além dos grandes produtores, a unidade vai fortalecer a Agricultura Familiar suprindo a necessidade de levar também aos pequenos produtores as mesmas, condições, tecnologias e qualidade com que produzem as grandes empresas da agroindústria mato-grossense.

“Integrar conhecimento da rede de pesquisa da Embrapa, com diferentes pesquisas que existe em Mato Grosso”, disse Crestana, analisando as possibilidades de trabalho no Estado.