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Economia
Sábado - 08 de Junho de 2013 às 17:04

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O preço da cesta básica ficou mais alto em todas as 18 cidades pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no acumulado deste ano.


 
As maiores elevações situaram-se em João Pessoa (20,49%), Aracaju (17,97%) e Natal (17,53%). Os menores aumentos foram verificados em Florianópolis (5,69%), Belo Horizonte (8,22%) e Porto Alegre (9,78%).


 
No entanto, no mês de maio, houve predomínio de retração nos preços dos produtos alimentícios essenciais em 12 das 18 capitais. A predominância de reduções nos preços da cesta não ocorria desde novembro do ano passado. 



 
As maiores retrações foram apuradas em Manaus (-4,91%), Salvador (-3,76%), e Belo Horizonte (-3%). Altas ocorreram em seis capitais, as mais significativas registradas em
Campo Grande (3,59%), Porto Alegre (3,49%) e Goiânia (3,43%).



 
Apesar de o preço da cesta paulistana ter diminuído (-0,65%) no ultimo mês, São Paulo continuou a ser a capital onde se apurou o maior valor para o conjunto de produtos essenciais (R$ 342,05). 



 
Salário mínimo



 
Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser capaz de suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.



 
Em maio deste ano, o menor salário pago deveria ser de R$ 2.873,56, ou seja, 4,24 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678. Em abril, o mínimo necessário era maior, equivalendo a R$ 2.892,47 ou 4,27 vezes o piso vigente. Em maio de 2012, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.383,28, o que representava 3,83 vezes o mínimo de então (R$ 622).



 
Horas de trabalho



 
Devido à predominância de recuo nos preços, em maio, para comprar os gêneros alimentícios essenciais, o trabalhador remunerado pelo salário mínimo precisou realizar, na média das 18 capitais pesquisadas, jornada de 97 horas e 17 minutos, tempo inferior às 98 horas e 5 minutos exigido em abril. Em relação a maio de 2012, a jornada comprometida foi maior, pois naquele mês eram necessárias 88 horas e 21 minutos. 



 
Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em maio, 48,07% de seus vencimentos para comprar os mesmos produtos que em março demandavam 48,46%. Em maio de 2012, o comprometimento do salário mínimo líquido com a compra da cesta equivalia a 43,65%.



 
Produtos



 
Em maio, os preços da cesta básica foram influenciados principalmente pela queda em produtos como tomate, óleo de soja, café em pó, carne bovina e açúcar. No mês, o tomate, produto cujo preço vinha aumentando desde o começo do ano, ficou mais barato em 14 cidades. 



 
Seguindo o comportamento apresentado no mês passado, o óleo de soja ficou ainda mais barato em 15 cidades, o preço do café recuou em 13 cidades. E a carne bovina, produto de maior peso na composição do valor da cesta básica, apresentou predominância de queda, diminuindo em 11 das 18 capitais pesquisadas. Já o açúcar barateou em 11 das 18 capitais pesquisadas. 



 
Entre os produtos com predomínio de alta no mês, o leite in natura foi o destaque, ficando ainda mais caro em 17 capitais. O feijão também ficou mais caro, com aumento em 16 capitais. A farinha e o pão francês ficaram mais caros em 11 capitais.




Fonte: Do R7

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