São Paulo muda tática para trazer reforços
No começo do ano, a aposta do São Paulo foi trazer jogadores com um contrato curto, como Adriano, Fábio Santos e Carlos Alberto. Não deu certo. Agora, o Tricolor mudou sua estratégia.
Nesta quarta-feira, o colombiano Zuñiga confirmou interesse do Sampa, que manifestou desejo de contratá-lo por 12 meses. André Lima assinou pelo mesmo período e Rodrigo está prestes a seguir o mesmo caminho. Ibson, ex-Flamengo, está nos planos por 365 dias.
O São Paulo neste momento não quer fazer contratos longos. Espera repetir o mesmo sucesso de quando apostou em Miranda e Jorge Wagner. Estes dois jogadores desembarcaram no Morumbi por empréstimo e, após o término do vínculo inicial, assinaram longos contratos, já que corresponderam. Por outro lado, o clube coleciona alguns fracassos também, como os atacantes Marcel e Lima, que saíram antes do fim do compromisso.
? O Japão faz muito isso com os nossos jogadores. É uma coisa natural. Um ano é um tempo bom, porque o atleta precisa de um período de adaptação. Se agradar, pode ficar. Do contrário, cada lado segue sua vida ? explicou o superintendente Marco Aurélio Cunha.Gringo é novo exemploNo caso do lateral-direito Zuñiga, o São Paulo pode, em breve, travar uma batalha com o Boca Juniors pelo colombiano. O time argentino já manifestou interesse, já que procura um substituto de Ibarra.
O Tricolor há um mês mantém contato com dirigentes do Atlético Nacional. O que pesa no negócio é o desinteresse do time paulista no pagamento da multa rescisória do jogador de 22 anos (US$ 2,5 mi).
? Não aceitamos fazer trocas e nem queremos emprestar o jogador. Somente vendemos ? garantiu Nicolás Arismendi, gerente esportivo do Atlético Nacional (COL).
O São Paulo busca um meio-de-campo pelo lado direito e vislumbra no lateral o jogador capaz de suprir esta carência, já que Zuñiga tem características ofensivas.
O jogador não está treinando com o restante dos jogadores do Atlético Nacional. Trabalha sozinho pois já manifestou aos dirigentes o desejo de sair. Buenos Aires e São Paulo são as opções. Quem pagar, leva!
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