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Cidades/Geral
Terça - 01 de Julho de 2008 às 15:07

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Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) entraram em greve, por tempo indeterminado, desde a zero hora de hoje. De acordo com a assessoria da ECT, a paralisação dos carteiros interrompeu os serviços como Sedex 10, Sedex Hoje e Disque Coleta.

Os funcionários dos Correios em quatro Estados (Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima) e em cidades do interior de São Paulo (Bauru, Ribeirão Preto e Campinas) e de Minas Gerais (Juiz de Fora e Uberaba) devem decidir ainda hoje se aderem ou não à greve iniciada durante a madrugada.

Segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresa de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), a categoria reivindica a adoção de um novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS); mudanças na forma de distribuição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR); e o cumprimento, pela ECT, do termo de compromisso que garante adicional de 30% sobre o salário dos carteiros, assinado pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, em novembro do ano passado.

De acordo com o secretário-geral da Fentect, Manoel Cantoara, a empresa chegou a pagar o adicional de 30% durante três meses, mas, no quarto mês, que seria o período de efetivação da gratificação, deixou de fazer o pagamento.

Segundo Cantoara, a ECT pediu mais três meses para solucionar a situação. “O governo liberou R$ 390 milhões para resolver o problema e a empresa aplicou de outra forma, sem discutir com os trabalhadores, pagando R$ 260 milhões [de forma] linear para os carteiros. Por esse motivo estourou a greve em todo o país.”

Segundo a ECT, a lei que prevê o pagamento de adicional de periculosidade não inclui os carteiros. Por isso, a empresa criou o Adicional de Atividades de Distribuição e/ou Coleta (AADC) e o Adicional de Atendimento em Guichê em Agências dos Correios (AAG), que garantem o valor fixo de R$ 260 para todos os trabalhadores.

Essa gratificação começou a ser paga ontem, no salário correspondente ao mês de junho. Mas, segundo a ECT, a categoria não aceita a decisão, porque os funcionários com mais tempo de trabalho alegam que, com o valor fixo, vão receber menos do que ganhariam com o adicional de 30% sobre os salários.





Fonte: ABr

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