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Delegado diz que não há suspeitos para morte de índia xavante
"Não temos nenhum suspeito. Falam sobre a tia da vítima porque ela é quem ficava o tempo todo ao lado da menina. É só por isso que ela foi indicada como suspeita. Nesse momento, não há nada que demonstre que a tia possa ter sido autora".
Segundo o delegado a informação divulgada pela fonte da Funasa pode dificultar o andamento das investigações. Ele diz que a 2ª DP da Asa Norte, em Brasília - responsável pelo caso - já ouviu algumas testemunhas, mas precisa de novos depoimentos para dar continuidade ao caso.
"Temos que ter a colaboração de todas as pessoas que tiveram contato com a família da vítima e as pessoas são exatamente parentes, índios. Quando você lança suspeita sobre alguns deles, evidentemente que é provável que eles não queiram mais colaborar ou falar o que sabem a respeito do caso".
De acordo com Romeiro, a previsão é de que alguns depoimentos sejam prestados ainda hoje. Ele lembra, entretanto, que detalhes como o local, a hora e quem são as testemunhas ainda não foram definidos. A intermediação, segundo o delegado, é feita pela direção da Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai), já que algumas das pessoas a serem ouvidas permanecem no local.
"Tudo realmente é muito prematuro. Precisamos investigar primeiro e concluir depois o caso".
Ele reforçou que a tia de Jaiya ainda está em Mato Grosso - estado onde fica localizada a tribo - e que, caso seja necessário, virá a Brasília para prestar esclarecimentos.
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