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Cidades/Geral
Sexta - 27 de Junho de 2008 às 20:31

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Setecentos policiais rodoviários federais fazem operação nacional, neste fim de semana, em busca de motoristas que estejam descumprindo a lei 11.705, que ficou conhecida como lei seca. É a primeira operação com este objetivo desde que o dispositivo legal entrou em vigor, em 20 de junho.

Os policiais destacados para cumprir a operação, ainda não batizada, são de núcleos de operações específicos para combater infrações e crimes de trânsito.

A lei prevê que o motorista que for flagrado com 6 decigramas de álcool por litro de sangue – o equivalente a 0,3 miligramas de álcool por litro de ar expelido no etilômetro – fica sujeito a prisão de seis meses a três anos. Quando em quantidades inferiores, ainda que muito pequenas, o condutor pode receber multa de R$ 955, perder a carteira de habilitação e ter o automóvel apreendido.

Por isso, o inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Brasília, Alexandre Castilho, reitera que é melhor não consumir sequer uma lata de cerveja antes de dirigir.

“Entre tantas infrações possíveis de serem detectados nas rodovias, os policiais vão dar foco especial à questão da alcoolemia ao volante”, lembra. “Nosso etilômetro, pela sensibilidade que têm, identifica qualquer quantidade de álcool que vai para o metabolismo do motorista, mesmo que seja apenas um quinto de copo de cerveja”, indica.

Questionado sobre a quantidade suficiente para caracterizar infração ou crime de trânsito, ele disse que “é perigoso fazer uma generalização sobre essa caracterização” e, desta forma, recomenda que ninguém beba, “para que ninguém descubra qual é a sensibilidade do bafômetro da pior forma possível”.

A PRF possui, ao todo, cerca de 500 etilômetros para promover fiscalizações nas estradas. Mas nem todos serão utilizados neste fim de semana, segundo o inspetor Castilho. Ele não soube indicar quantos deles estarão nas rodovias, pois os detalhes da operação ainda não foram acertados. Os chamados “bafômetros descartáveis” não são utilizados pela PRF.

Quanto à possibilidade de o etilômetro acusar que o motorista ingeriu bebida alcoólica quando ele tiver consumido bombons recheados com licor ou enxaguantes bucais, que contém álcool, o inspetor dá a dica: “basta que a pessoa lave a boca após comer o bombom, que o perigo cessa”.





Fonte: Agência Brasil

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